ABSTRACT
Um questionário bem estruturado sobre a percepção e práticas e crenças sobre a esquistossomose genito-urinária foi administrado e explicado em dialetos locais: Igbo Esan Ezon Itshekiri e Bini a 33815 habitantes de áreas endêmicas selecionadas no sudeste da Nigéria, de janeiro de 1999 a dezembro de 2001. Deste total, 3815 (11,3) foram preenchidos adequadamente e devolvidos. Cerca de 42,0 dos habitantes admitiram conhecer a doença, enquanto 14 (0,4) conheciam o agente etiológico. Cerca de 181 (5,0) dos que responderam admitiram ter procurado tratamento, enquanto 100 (5,0) não procuraram tratamento de qualquer tipo. A relação entre as coleçäes de águas e atividades humanas e infecção foram discutidas. Entre os que admitiram conhecer a doença mas não o seu agente etiológico não procuraram nenhum tratamento, mas acreditam que a doença é um fenômeno natural nos estágios de desenvolvimento e portanto não apresentam morbidade e mortalidade. A análise laboratorial da urina, fezes, semen e HVS foi empregada para as respostas dos questionários e em alguns casos o exame físico foi utilizado para aumentar a análise laboratorial e confirmar o diagnóstico urinário. Hematúria foi diretamente relacionada a contagem de ovos na primeira parte da vida. As mulheres foram significativamente mais hematúricas e excretaram mais ovos que os homens (p < 0,05). Dor de cabeça (43,0) e febre (31,0) foram os maiores sinais clínicos enquanto dores sexuais (22,0) foram os menores.